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A prevalência da obesidade juvenil está aumentando em muitos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Ela atingiu proporções de epidemia.Uma redução na prática de atividade física, principalmente devido ao maior “tempo de tela” (TV, internet, jogos de computador, vídeos), provavelmente é uma importante causa desta epidemia. A maior prática de atividade física gera diversos efeitos benéficos na saúde e bem-estar de crianças e adolescentes obesos. Menos informações estão disponíveis em relação à sua efetividade na prevenção da obesidade juvenil.Diversas diretrizes publicadas estão disponíveis em relação à quantidade, frequência, intensidade e natureza das atividades adequadas para a população de crianças e jovens em geral. Contudo, existe a necessidade de mais pesquisas para a validação destas diretrizes.

Nos Estados Unidos, a “perda de vidas humanas em períodos de calor intenso no verão excede as mortes causadas por todos os outros eventos climáticos em conjunto, incluindo raios, chuvas, enchentes, furacões e tornados” (Klinenberg, 2002).A evaporação do suor é necessária para dissipar o calor durante o exercício ou qualquer outra condição na qual ocorrem aumentos na temperatura interna corporal. A transpiração depende do volume sanguíneo adequado.A desidratação (hipohidratação) é o resultado da transpiração a longo prazo na ausência de reposição de líquidos e está normalmente associada com a maior concentração plasmática de sódio e maior osmolaridade plasmática (hiperosmose, hipovolemia). A hipohidratação também pode acontecer de maneira concomitante a grandes perdas de sódio (hipo-osmose, hipovolemia). A hiponatremia associada ao exercício físico é geralmente relacionada com a ingestão excessiva de líquidos hipotônicos, maior que a excreção (hiponatremia hipervolêmica). A hiponatremia também pode estar associada com concentrações altas de sódio no suor concomitante a grandes perdas de volume de suor (hiponatremia hipovolêmica – desidratação), que é mais comum em eventos de ultramaratona.Estudos de campo fornecem as configurações reais durante competições esportivas e podem ser imediatamente aplicados aos atletas. Contudo, o ambiente em que a coleta de dados é realizada é menos controlado.Estudos de laboratório necessitam de um estágio extra de tradução dos resultados para a prática. No entanto, estes estudos fornecem informações sobre os efeitos fisiológicos, respostas e mecanismos envolvidos.

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A incidência de lesões no futebol de campo está entre as mais altas de todos os esportes, particularmente em jogadores adultos do sexo masculino.Quase um terço de todas as lesões no futebol profissional são lesões musculares. Um time com 25 jogadores do nível de elite pode esperar aproximadamente 15 lesões musculares em cada temporada, com aproximadamente 2 semanas perdidas de atividade para cada lesão.A composição corporal é importante para o futebol de elite para prevenir lesões. A gordura abdominal (avaliada pela circunferência da cintura ou DXA – densitometria por emissão de raios x de dupla energia) é considerada um bom indicador para lesão musculoesquelética.Apesar da falta de fortes evidências, a triagem nutricional para prevenção de lesões pode incluir o monitoramento de deficiências de energia, a recuperação do glicogênio e proteína, a qualidade nutricional, os níveis de vitamina D, o perfil lipídico, o estado de hidratação e evitar o consumo de álcool.Durante a lesão, a síntese de proteína muscular (SPM) é reduzida pela inatividade, então o estímulo muscular e ingestão de proteína adicional são recomendados durante a reabilitação.A utilização de leucina, creatina, ácido graxo ômega-3 e alguns nutracêuticos podem ser benéficos para a SPM durante a recuperação e processo de reabilitação.

A importância dos carboidratos como fonte de energia para exercícios de endurance e a performance esportiva é bem definida. Apesar disso, as recomendações de carboidratos para atletas de endurance precisam evoluir continuamente para refletir a prática profissional e o conhecimento contemporâneos. Para garantir uma disponibilidade suficiente de glicogênio muscular, as competições de endurance ou os treinos intensos de alto nível devem ser precedidos por uma ingestão diária de carboidratos ajustada conforme as demandas dos exercícios seguintes, que de uma perspectiva prática poderia significar ingestões diárias de carboidratos variando de 7 a 12 g/kg de massa corporal (MC).Consumir uma quantidade de carboidratos de 1 a 4 g/kg MC entre 1 e 4 horas antes do exercício é recomendado para exercícios com duração maior que 60 minutos. Neste contexto, a nutrição pré-exercício combinando fontes de carboidratos contendo glicose e frutose podem otimizar o armazenamento de glicogênio no fígado e a performance em endurance. A ingestão de carboidratos durante os exercícios com duração maior que 60 minutos pode ser benéfica para a performance, recomendando-se uma taxa de ingestão variando entre 30 e 90 g/hora. Ao consumir doses moderadas (30 a 60 g/h), os atletas podem escolher diversos tipos de carboidratos (como glicose, polímeros de glicose, sacarose, lactose ou um mix de glicose-frutose ou glicose-galactose) e diferentes formatos (como bebidas, em gel, barras). Para doses maiores (de 60 a 90 g/h) o mix de glicose e frutose é preferível para acelerar a absorção intestinal. Além disso, essas misturas também fornecem aos atletas uma maior flexibilidade para a modulação da ingestão de carboidratos em um evento. O principal objetivo da ingestão de carboidratos após exercícios extenuantes é a recuperação dos estoques de glicogênio. Atualmente recomenda-se o consumo de carboidratos com índice glicêmico de moderado a alto assim que possível após o exercício, em uma taxa de ingestão de 1,0 a 1,2 g/kg de MC/hora nas primeiras 4 horas, após esse período recomenda-se uma dieta normal que vá refletir as necessidades diárias de energia. Pode haver benefícios no consumo de fontes de carboidratos contendo glicose e frutose para otimizar a recuperação de ambos os estoques de glicogênio; muscular e do fígado. A ingestão de carboidratos para os treinos deve adotar uma abordagem de periodização com base nas demandas de energia dos treinamentos, permitindo assim a realização dos programas de treino prescritos, atingindo uma adaptação máxima enquanto minimiza o risco de desenvolvimento da Deficiência Relativa de Energia no Esporte (RED-S).

O ferro é um micronutriente essencial da dieta, mas é comum os atletas apresentarem deficiência de ferro com certa frequência. Diversos mecanismos estão associados com a deficiência de ferro em atletas, incluindo o sangramento gastrointestinal, a transpiração, hemoglobinúria, hemólise das células vermelhas do sangue, baixa ingestão energética, restrição da dieta, e para as atletas mulheres que menstruam – a perda de sangue pela menstruação. Há três estágios na deficiência de ferro conforme a severidade da condição. A padronização da coleta de sangue é necessária para garantir que a determinação dos estoques de ferro seja precisa. Há três abordagens fundamentais para tratar a deficiência de ferro: (i) aumentar a ingestão de ferro pela dieta; (ii) a suplementação oral de ferro; (iii) a administração de ferro intravenosa. A abordagem escolhida para tratar a deficiência de ferro deve considerar a severidade da deficiência por meio de avaliações bioquímicas e nutricionais.